21/12/2008

PASSEIO A BELVER - 20, 21 e 22 de Março de 2008

No cumprimento da tradição, o Grupo BTT à nossa maneira faz a Abertura oficial da Época na Semana Santa.
Assim se partiu para mais uma expedição na descoberta de novos trilhos, novas culturas e novos sabores. E desta vez o local escolhido foi a Vila de Belver, alcandorada na margem direita do Rio Tejo, ali onde se entrecruzam os limites do Ribatejo, Beira Baixa e Alto Alentejo.
Como diz a lenda lá para os lados de Belver. Que a princesa subiu à torre do castelo e disse para seu pai: mas que lindo belo ver. E daí o nome desta vila tão bonita.
Voltando ao passeio, assistiu-se a uma adesão em massa, com algumas estreias, estabelecendo-se, naquela data, um recorde de participantes, tanto de betetistas como de acompanhantes. A ausência mais notada foi a da Ana Campos, que era desde o dia 16 uma babosa mãe. Nascera a Cláudia, o mais jovem elemento do Grupo. Mas o Papá Vitor apareceu para fazer o passeio.
O entusiasmo era tanto, que alguns dos participantes se muniram de equipamentos de tecnologia de ponta(GPS) e de novas bikes; os primeiros mostraram-se pouco fiáveis pois enganaram os veículos, levando-os por maus caminhos provocando enjoos aos passageiros; quanto às bikes refere-se, a título de curiosidade, que alguns participantes se deslocaram às lojas da especialidade para adquirirem um simples pneu e, saíram montados em grandes máquinas.
A acomodação dos participantes fez-se na Casa do Covão da Abitureira, implantada junto à Estação do Caminho de Ferro e com acesso directo ao rio. Este edifício foi, em tempos, uma fábrica de alpargatas e é explorada por um simpático casal de nacionalidade italiana. Dado o número de participantes é evidente que a Casa ficou, quase exclusivamente, por nossa conta.
Quando o dia já esmorecia por detrás dos montes e com a maioria dos elementos já instalada, rumou-se ao Gavião, vila sita na margem esquerda, para aí procedermos à primeira degustação do passeio.
O restaurante escolhido e já, devidamente, reservado pela organização, foi "O Dente Leve". Parecia ser um daqueles restaurantezinhos da província que não prometia nada de especial mas, oh meus amigos vou-vos contar: a comidinha, retintamente alentejana, estava óptima, o vinho não se ficou atrás e o ambiente esteve a condizer. Já depois dos doces e dos cafés fomos obsequiados pelo proprietário, um alentejano dos quatro costados, com um digestivo de beber e chorar por mais.
Bem comidos, bem bebidos, bem conversados e porque o dia seguinte se adivinhava duro, entendeu-se ser melhor iniciarmos o regresso a Belver e entregarmo-nos nos braços de Morfeu. O que não foi geral, pois um pequeno grupo resolveu fazer uma aproximação nocturna à vila e não resistindo aos belos trinados de um castrato, que actuava num dos bares, ainda se deleitou com umas quantas minis.
A sexta-feira acordou com algumas névoas que pairavam sobre o rio, mas depressa as mesmas se dissiparam e o Sol brilhou, prometendo uma temperatura boa para o esforço a que iríamos estar sujeitos. E assim, após um lauto desjejum e já com os elementos do grupo que chegaram logo de manhã, se iniciou a aventura.
A fila longa de participantes matizava a margem esquerda do Rio Tejo, num belo percurso feito por um passadiço de madeira, que nos oferecia uma paisagem estonteante de água, verde e de toda a encosta sul de Belver. Por aí alcançou-se a Praia Fluvial do Alamal, onde nos foi possível fazer o primeiro reforço com um reconfortante café; teria sido difícil, sem aquela cafeína, termos ultrapassado o obstáculo seguinte: uma íngreme, serpenteante e longa subida numa montanha que fez lembrar os Alpes. Esfalfados mas triunfantes alcançámos o topo e a partir daí, já em compacto pelotão, rolámos por vales e montes, com pequenas paragens para reposição das energias.
As horas e os quilómetros foram-se acumulando e era tempo de aprazar um reforço alimentar digno desse nome. Contactada a maravilhosa equipa de Staff, foi acordado o jardim do Gavião. Como a fominha apertava assistiu-se a um pedalar mais vigoroso rumo ao local; aí as expectativas não foram goradas – os pitéus estavam deliciosos, as minis fresquinhas e os tintos também não destoaram. Mais uma cabal demonstração de eficácia da nossa equipa de apoio.
Repostas as energias e com os corpinho já mais folgados, encetou-se o regresso a Belver mas sem antes se passar pelo Dente Leve, para um café e mais daquele digestivo exclusivo.
Através de mais alguns montes e alguns vales se completou o percurso. Quem ainda se sentia com forças aproveitou para subir ao altaneiro Castelo e dai desfrutar da magnífica paisagem. Os outros dirigiram-se à Casa onde iniciaram o desbaste de minis e acepipes, que nunca faltam nestas (e noutras) ocasiões.
Importava agora preparar a etapa seguinte, que também se previa dura, e para isso todos se foram reconfortar com um merecido banho quente. Já tudo reunido e com óptimo aspecto – essa é uma das características do grupo, modéstia à parte – rumou-se à povoação de Ortiga.
Aí o objectivo era o restaurante “O Kabras”, especialista em peixe do rio; não nos fizemos rogados e as fataças e as iroses, vulgo enguias, foram as grandes vítimas. Claro que os amantes dos vinhos também não deixaram os seus créditos por bocas alheias. Como é nosso apanágio, para além de se comer e beber bem, também se confraternizou imenso. A noite avançava e como alguns elementos tinham de regressar a casa, fizeram-se as despedidas. Os que ficavam mais uma noite aproveitaram para uma visita nocturna à Barragem do Belver – aproveitamento hidroeléctrico, e onde se ensaiaram algumas brincadeiras nas jangadas; houve quem não resistisse aos balanços e tivesse rejeitado o jantar – o que sempre se lamenta dado que o comer está pela hora da morte.
Chegados à Casa ainda houve espaço disponível para alocar mais umas minis, acompanhadas dos indissociáveis tremoços e amendoins que alguém nunca esquece.
A manhã seguinte foi parca em acontecimentos – carregaram-se as bikes, fez-se o desjejum, procedeu-se às sempre dolorosas despedidas e às promessas de novas aventuras. Alguns ainda passaram por Constânçia mas a chuva não ajudava; a convite do tenente-coronel fez-se uma visita guiada à Escola Prática de Engenharia. Foi nesse dia que começou a germinar uma ideia…

18/12/2008

Mértola Vila Museu

No passado fim-de-semana prolongado de 01 de Dezembro de 2008, realizou-se mais um passeio de BTT do cada vez mais dinâmico grupo BTTANOSSAMANEIRA. Desta vez rumámos a Sul, escolhendo a Vila de Mértola como o nosso destino, onde passámos uns dias em que o convívio e a prática do BTT se fundiram numa união em que a gastronomia local serviu de fonte de energia.
Vila de Mértola, região onde se situa o Parque Natural do Vale do Guadiana, situada no Baixo Alentejo, distrito de Beja, e atravessada de norte a sul pelo rio Guadiana. Mértola é um museu ao ar livre com vários núcleos de interesso histórico.
Povoação muito antiga, Mértola foi porto fluvial do tráfego mediterrânico e carrega a História consigo. Durante as ocupações romanas e árabes, o Guadiana era uma importante rota comercial e Mértola um local de destaque.
Relativamente aos monumentos históricos há a destacar a Igreja matriz de Mértola, consagrada a Santa Maria da Assunção que remonta ao Século XII. Com grande destaque visual de qualquer ponto da Vila, surge o Castelo de Mértola, a maior parte do qual data do século XIII, apesar de ter sido edificado sobre fundações mouras.
Após esta breve descrição histórica de Mértola, passamos a relatar a história da passagem do nosso grupo de BTT por esta Vila Museu. Como a gastronomia faz parte da essência deste grupo, as hostilidades iniciaram-se à mesa do Restaurante O Repuxo, no sábado à noite, onde todos os elementos do grupo puderam degustar uma deliciosa refeição, composta por pratos tradicionais desta região, acompanhados de um verdadeiro néctar Alentejano, que proporcionaram momentos de boa disposição e alegria.
Após a refeição, o grupo dirigiu-se para Residencial Beira-Rio, no centro da vila, que foi adoptada como nosso quartel-general. Sem luxos que se vejam, ainda assim, os quartos são muito acolhedores podendo-se desfrutar de uma vista fantástica para o Rio. Como já vem sem hábito nestes passeios, um grupo restrito de noctívagos, decidiu explorar os encantos nocturnos da Vila de Mértola, indo à descoberta de um bar acolhedor para poder desfrutar de uma (s) boa cervejola. O encanto foi tal, que para alguns a noite durou até às 4 da madrugada, conduta que se reprova veemente, pois em nada é compatível com a postura de desportistas.
No domingo o despertar foi bastante ensolarado, apesar de gélido, contrastando com os dias chuvosas que antecederam a este passeio. O ponto de encontro foi por volta das 8.30 h na sala do pequeno-almoço, onde o grupo se preparou para as horas de esforço que iriam seguir.
Baterias carregadas, procedeu-se à colocação das bicicletas nos carros, preparou-se a logística das malas e equipamentos, arrancando-se de seguida para a aldeia de Fernandes, onde os nossos cicerones nos aguardavam para o inicio do passeio.
É nestes momentos que sentimos um enorme apelo para cada vez mais pedalarmos por este belo Alentejo. Temos que expressar a nossa enorme gratidão pela amabilidade e hospitalidade demonstrada pelo Comandante dos Bombeiros Voluntários de Mértola Sr. José Palma, que prontamente se disponibilizou para nos guiar nestas pedaladas pelos trilhos do seu Concelho, coadjuvado pelo seu primo Luís e o seu futuro genro Márcio. Gesto unicamente ao alcance de um Povo Generoso como o Povo Alentejano é.

Desmontadas as bicicletas e preparada a logística deu-se início ao périplo por terras de Mértola, sem antes as objectivas captarem a tradicional fotografia de grupo, junto ao café mais famoso da aldeia o café Sportinguista, para gáudio de muitos e angústia de outros. Montadas as bicicletas iniciou-se o passeio por estrada de alcatrão até á saída da aldeia de Fernandes, dando-se passado poucas dezenas de metros a incursão por terrenos de tão agrado do nosso grupo – a terra batida. Agora começámos a desfrutar das paisagens emblemáticas do Alentejo, com a sua diversidade cromática e seus cheiros característicos. O grupo rolava a um ritmo bastante aceitável para a altura da época, com prestações bastante homogéneas denotando uma competitividade assinalável, sendo de destacar a prestação do único elemento feminino do nosso grupo a Helena sempre com um desempenho exemplar. O trajecto desenrolou-se em estradões de macadame compacto com pouca humidade apesar dos anteriores dias chuvosos, sendo praticamente plano, intercalado por algumas subidas de grau de dificuldade baixa/média, propiciando a prática da resistência e da endurance, e permitindo rolar-se a velocidades assinaláveis.
O ponto alto do passeio, aconteceu na passagem pelas extintas Minas de São Domingos, tendo o grupo percorrido parte do trajecto da linha férrea que servia de transporte do minério das minas até ao porto fluvial do Pomarão, onde este era colocado em barcos e transportado para os seus destinos. Todo o grupo sentia – se pequeno pela grandiosidade e especificidade das paisagens que este local nos proporcionava. Paisagens lunares dignas de qualquer filme de ficção científica.
As Minas de São Domingos foram consideradas no século XIX umas dos mais importantes centros de extracção de cobre da Europa. Hoje as minas estão desactivadas, como de resto acontece desde 1967, contudo, muitas pessoas continuam a visitar esta antiga comunidade industrial. Aqui tudo foi construído e pensado em função desta actividade. Casas, estradas, e a linha de caminhos-de-ferro, atrás referida foi a primeira em Portugal. Podemos verificar que foram construídos enormes bairros mineiros onde nada faltava, nem sequer um campo de futebol, e outros edifícios de apoio.

Após mais uma breve paragem para repor energias, como tanto este grupo gosta de fazer, iniciámos o regresso para a aldeia de Fernandes, sendo que devido a adiantado da hora, e uma vez que o almoço nos esperava, decidiu-se alterar-se o percurso por uma caminho alternativo mais curto, mas que implicava rolar alguns quilómetros em piso de alcatrão.
Deve-se referir que os últimos 10 km do percurso foram de um grau de dificuldade extraordinário, pois tivemos que enfrentar rajadas de vento contra bastante forte, tornando-o bastante penoso. No entanto o almoço que de seguida ira acontecer, serviu de elemento aglutinador de forças para chegar ao nosso destino. Para registo futuro ficam os resultados deste passeio:


Distância total: 40,88 km;
Tempo: 2:50:00 h;
Velocidade média: 14,50 km/h;
Velocidade máxima: 49,50 km/h;

Após um banho retemperador na Residencial Beira-Rio, o grupo regressou de novo a Aldeia de Fernandes, e agora com todos os elementos da comitiva, para desfrutarmos do merecido almoço no Restaurante Paraíso, o qual decorreu nem espírito de boa disposição, convívio, e bastante apetite. O ponto alto do mesmo aconteceu quando o grupo decidiu presentear o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Mértola Sr. José Palma, com uma lembrança típica de Alcobaça, uma garrafa de Ginjinha, como agradecimento pela sua generosidade e hospitalidade. Após o almoço o resto da tarde foi passado numa visita ao porto fluvial de Pomarão, onde se fizeram apostas para descobrir em qual das margens seria Espanha .
Durante a tarde começou o regresso a casa para muitos dos participantes desta aventura, mas alguns resolveram desfrutar de mais uma noite em Mértola, com mais um jantar no restaurante o Brasileiro. Na Segunda de manhã lá deixámos Mértola, uns directos a casa outros ainda foram almoçar a Serpa ao Lebrinha e beber provavelmente a melhor imperial de Portugal (que inveja).


Pedro Costa

16/11/2008

Encerramento da Época de Verão 2008

No último fim de semana de Outubro, o Grupo Bttanossamaneira, juntou-se para um passeio de Btt, para assinalar o encerramento da época de verão. Do encerramento fizeram ainda parte, um jantar e uma revival party dos anos 80. Foi com muita pedalada, energia e alegria, que nos despedimos do verão.
Como é normal nesta ocasião convidamos alguns amigos, fora do grupo, para nos acompanhar nesta actividade e pedimos-lhe que dessem a sua opinião, partilhando com todos a experiência vivida. A família Cardeira e a família Tarquínio, aceitaram o repto.

Eis as suas mensagens...


BTT à vossa maneira


Queremos fazer uma primeira abordagem agradecendo desde já o vosso convite e principalmente pela vossa excelente integração proporcionada a um casal não habituado a estas andanças.

Sabendo de antemão os objectivos para o qual foi constituído o vosso clube, queremos pois dar os parabéns a todos pela nota muito positiva alcançada.

Relativamente ao passeio propriamente dito queremos fazer os seguintes comentários:

- na primeira parte do passeio, com dificuldade moderada teve uma escolha muito acertada (não é a escolha da Deco, mas...) do local para almoço (pena que quase ninguém comesse – já o tinham feito ao longo do percurso), e ainda na escolha de trilhos onde tiveram dificuldade técnica acrescida, trilhos com andamentos mais rápidos proporcionando momentos de adrenalina mais intensa, e com paisagens/envolvimento florestal de grande qualidade/beleza;

- na segunda metade do passeio, com percurso excelentemente bem escolhido, quero salientar (aqui a minha esposa já não tem direito a opinião) a alternância conseguida ao longo do percurso, ora com subidas de inclinação considerável, ora com descidas de grande intensidade (de que tanto gosto, descidas....), e com a passagem pelo vale, onde a cor predominante é o verde, apresentou estradões agradáveis e com oscilações de temperatura que permitiram sentir-nos vivos, ah, ah, ah..., muito bom!

- Na parte inesperada, é claro a dos furos, queremos dizer que 32% (8 furos em 25 participantes, é obra!!) é uma meta difícil de bater, daí que se o objectivo era esse (fazer uma boa média), queremos também dar os parabéns, ah, ah, ah,..., já nos esquecíamos, uma palavra de incentivo para o Renato, força! não desistas!, 3 furos (37,5% dos furos) num passeio só acontece uma vez na vida.

Relativamente à segunda parte, jantar, dever cumprido, mais participantes do que no passeio, já se esperava!!

Quanto à Revival Party, muiiito bom! Sim senhor, agora vamos particularizar, os nossos sinceros parabéns ao casal Coelho pela forma como nos acolheram e proporcionaram uma noite bastante agradável. Parabéns.

Ao vosso clube só podemos desejar muitos mais anos de vida com muita actividade.

Pedro Cardeira e Sónia Henriques

De Nazaré e Carlos

Vestiaria, 28 de Outubro de 2008

Comentários acerca do passeio, do jantar e do resto da noite.

Nós somos um dos casais penetras (eu era aquele que tinha capacete no passeio), que se juntou a vocês no passeio de BTT, no jantar e, como se não bastasse, ainda fomos à festa em casa do Davidão.
Em relação ao passeio de bicicleta, a parte da manhã foi muito difícil, porque de vez em quando andávamos mais de 600 metros seguidos, e isso cansava muito; no que diz respeito ao jantar, tirando o facto de me terem partido a cadeira onde estava sentado, tanto eu como a Nazaré, gostámos muito; por último, a festa em casa do Davidão, só temos uma palavra a dizer relativamente ao ambiente, à música e ao pessoal: adorámos.

Beijinhos e abraços
Nazaré e Carlos

15/11/2008

Comentários sobre as Camisolas Bttanossamaneira

Maltinha,

Está a decorrer a votação on-line, para a escolha da camisola para o Grupo Bttanossamaneira, o símbolo foi pensado e executado pelo Pedro Ferreira, tendo depois ele mesmo escolhido as diferentes cores para as cinco camisolas a concurso. Aqui poderemos comentar o assunto das camisolas, discutir e fazer campanha eleitoral para a nossa favorita. Força está aberto o fórum "Camisola do Grupo Bttanossamaneira".

Bttanossamaneira

23/10/2008

Volta do Castelo de Almourol 5 de Outubro de 2004

Alojamento : Residência Casa João Chagas

Companheiros de aventura: Vitor e Ana, Davide e Lena, Cristina, Cristiana, Dora e Luís Alves.

O dia de 5 de Outubro de 2004, foi a uma 3ª feira, saímos no dia anterior e o ponto de encontro foi mesmo em Porto de Mós, no Intermarchè, onde para variar, tivemos umas comprinhas de última hora.
Destino: Constância, onde ficámos alojados e onde jantámos.
Chegámos mesmo a tempo do jantar de praxe, um bom restaurante, boa ementa e um bom vinho. Ficou decidido nesta data que teríamos que levar sempre, pelo menos 2 pares de calças para cada saída de BTT (por que será??????) – perguntem ao Davide!

Após o jantar fizemos a voltinha higiénica, cumprimentámos o Camões, utilizámos as “Escadinhas de Tem-te Bem” e fomos até à Capela de Sant’Ana.

Saímos cedo pela manhã, pequeno almoço e café, tudo por conta do Sr. João Chagas, afinal é o dono de meia Constância. Isto porque para tomar a dita “bica”, tivemos que esperar pelo fecho da residencial e pela abertura do café.

Saímos em autonomia pois todos os que foram, foram para fazer BTT.
Comida ás costas e lá fomos nós.
Começamos muito bem, terra batida, bons caminhos, para pouco depois já estarmos... parados! Mapa na mão, qual o caminho a tomar?
A escolha é sempre certa! Não há volta a dar! No caminho certo ou perdidos, é sempre em andamento.
Atravessamos, serras e montanhas, por vezes em cima dela, por vezes ao lado dela, atravessámos a linha de ferro (claro que depois de passar o “pouca-terra-pouca-terra”), fizemos subidas e descidas enormes, até que chegámos à “mãe” de todas as subidas:
Era tão má, tão má, tinha de tudo: era eucaliptos caídos, folhas aos montes, valas e buracos! A bicicleta não aderia, os pés não aderiam, o calor apertava e a fome já se fazia sentir.
Muitos kms, muitas subidas, muitas descidas, muitas paragens e muitas fotos depois, avistámos, finalmente, o rio Tejo e o Castelo de Almourol!

http://www.castelodealmourol.com/

Estava desde início programado que o almoço seria dentro do próprio castelo e assim fizemos, largamos as “meninas”, pagamos ao barqueiro para ficar de olho nelas e lá fomos nós.
Grande pic-nic!
Tudo do bom e do melhor.
Mas a surpresa, foi mesmo o frango frito! O Luis Alves conseguiu levar sozinho dois frangos! A regra é: leva para ti e divide! Ele levava para todos e ás costas! Sorte a nossa que assim tivemos comidinha para o antes e para o depois...
Fizemos o Tour de conhecimento ao castelo e pusemo-nos em caminho!
Como é hábito e costume nestas aventuras, a seguir ao almoço temos o quê?
Outra subida! É sempre!
Mas como tinha de ser, lá fomos nós. A Ana e a Lena superaram a prova! Mas tivemos que fazer uma grande paragem, com cerca de 35 graus, estávamos sem sombras, a água já estava morna, o sol derretia-nos os capacetes ... foi um bocado difícil. Mas a Lena ainda aproveitou para “marcar golo” no U.D.T. Tancos.
Depois de um pouco de repouso e porque o fim ainda estava longe, fizemo-nos ao caminho, desfrutando as paisagens que o Rio Tejo nos oferece.
Mais umas travessias da linha de ferro, mais terra batida, mais pedra, mais rocha, mais alcatrão e lá chegámos nós.
De volta a Constância, o Sr. João Chagas cedeu-nos um quartinho para banhos. Saímos lavadinhos e prontos para mais um grande repasto.
Pic-nic de “redon”.
E foi assim, mais uma volta do maravilhoso grupo “Almoçarista e Jantarísta do BTT”.
Cristiana e Cristina Campos

02/10/2008

Passeio a Tancos - Primeiros Comentários

Após o passeio a Tancos e quando o relato ainda não está feito, façam os Vossos primeiros comentários aqui.

DCoelho

04/08/2008

Fim de Semana de Aventura em Mora

Nos dias 5 e 6 de Julho, o Grupo Bttanossamaneira resolveu inovar e pela primeira vez a canoagem entrou como actividade praticada pelo Grupo. Nesse fim de semana recorremos à experiência do Team Azenhas da Seda do amigo Canina, que foi o nosso guia no passeio de Btt no Sábado e no passeio de canoa no Domingo.
Com afluência recorde(32 participantes, 23 no Btt e 23 na Canoa), o que dificultou a logística, mas com uma alegria enorme de ver este Grupo cada vez com mais vitalidade e com capacidade para atrair novos membros. Aos estreantes Ana e Marco uma palavra de boas vindas.


Primeiro Dia

No Sábado a alvorada foi cedo, sendo o primeiro ponto de encontro em Turquel às 08:00 horas. Seguimos para Mora, fazendo mais uma paragem em Coruche para a reunião dos restantes elementos do Grupo. E assim partimos todos juntos de Coruche, tendo como destino a praia fluvial do Gameiro, juntinho ao Fluviário de Mora.
Ai chegados fomos recebidos pela equipa da empresa Azenhas da Seda e pelo seu líder carismático, o Canina. Fomos confrontados com uma pequena traição, o nosso membro e fundador Carlos Agostinho, vestia a camisola da empresa e ajudava na organização do fim de semana. Nada de grave. Depois de descarregadas as bicicletas, das habituais verificações técnicas e do briefing inicial, lá seguimos viagem deixando a magnifica praia fluvial do Gameiro, para conquistar os trilhos desta região. Passamos por aquedutos com a finalidade de levar água para os campos, fizemos uma parte da antiga linha de comboio, que ligava Mora a Évora e que no futuro será uma das Ecopistas de Portugal. Pedalamos junto à ribeira e com magnificas vistas sobre os campos do Alentejo, calmamente todos juntos esperando e ajudando-nos uns aos outros.
Até que o nosso guia nos levou até uma passagem com um desnível acentuado, onde foi preciso passar todas as bicicletas à mão. Ai veio ao de cima o nosso espírito de equipa e o empenho de todos, estratégia montada, elementos posicionados no terreno e a superação desta grande dificuldade foi uma realidade. Passadas mais duas vedações, com a ajuda de todos e de escadas colocadas pela Organização, finalmente atingimos o carro de apoio com as indispensáveis mínis, que estava à nossa espera numa das margens da ribeira.
Ai era tempo de refrescar por dentro e por fora, depois da míni um mergulho na ribeira para quem quisesse. Foi vê-los a mandarem-se lá para dentro, pareciam umas lontras. As meninas tiveram vergonha e não quiseram arriscar, talvez a água tivesse muito fria para elas. Os meninos foi um gozo, que grande banhoca, o pior foi subir de novo para a margem, mas adiante.
Era tempo de montar novamente na bicicleta e após a ponte iniciamos o regresso à praia fluvial. Pelo meio tivemos uma subida de primeira categoria, só para sabermos o que a vida custa e depois iniciamos a descida final para a meta.
A nossa equipa de apoio, presenteou-nos com uma mesa farta de iguarias, que regalo à vista. Ficaram na praia e montaram um pic-nic fabuloso, nesta parte toda a gente trabalhou certinho, ninguém se atrasou. Tudo bem regado com tinto, branco, cerveja e sumos, nada falta neste nosso pic-nic. Um catering de eleição. A seguir foi tempo de um cafézinho, de um jogo de matraquilhos (vitória do Sporting sobre o Benfica) e de uma visita ao Fluviário.
O resto da tarde foi passado na praia no "relax", uns a dormir a sesta, outros a banhos de sol e outros a banhos de rio. Foi possível fazer um treino de canoa e várias duplas aproveitaram, dando indicações para o dia seguinte. O Luís fazendo dupla com o João Machado, iniciou um movimento que iria ser uma constante no Domingo, a queda para a água e a canoa virada. Um especialista.
Ao fim da tarde era tempo de rumar ao Solar dos Liláses, a nossa casa por um dia. Um magnifico Solar antigo recuperado, com uns salões riquíssimos, uns quartos bem agradáveis e uma vista excelente. Depois de instalados, com o banho tomado e roupa lavada, era tempo de reunir as tropas no quintal para a saída para Cabeção e para o restaurante o Palmeira. O jantar é mais uma aposta forte do Grupo, ninguém se nega, as especialidades alentejanas abrilhantaram este jantar e o vinho da região também. Migas de espargos, sopa de cação, carne do alguidar, bacalhau à lagareiro e os doces, fidalgo, encharcada e pão de rala. Pança cheia.
Desta vez não houve a habitual caminhada e a visita ao Castelo, para fazer a digestão, a maior parte do Grupo recolheu aos seus aposentos para descansar para a canoagem no Domingo. Só meia dúzia de resistentes se aventuraram na noite de Mora e foram tomar um copo ao Mora Bar.

Segundo Dia

O dia começou com um bom pequeno almoço no Solar dos Liláses, depois do check out o nosso rumo era a praia fluvial das Azenhas da Seda, propriedade do Canina e um local magnifico para passar o dia.
Quem não foi andar de canoa, passou a manhã na praia a desfrutar o tempo e o local. Quanto aos remadores e remadoras, saíram em dois grandes jipes para junto da barragem do Maranhão, ai seguiu-se o briefing("para quem não me conhece, eu sou o Canina") depois da escolha de coletes e capacetes. Formaram-se equipas de dois remadores, se bem que na canoa do João e da Suzete havia também um sapo para seguir viagem. E fez-se um aquecimento.
Doze canoas fizeram-se à água e iniciaram a descida da ribeira de seda, Canina e Miguel à frente a comandar as tropas, Carlos e Sissi a trás a fechar o pelotão. No meio havia de tudo, malta com alguma experiência, outra sem nenhuma, alguns que se adaptaram bem e outros que confirmaram a técnica da véspera, caiam à água que se fartavam. O Luís e o Vítor foram os campeões. Também a família Campos teve alguns problemas com as duplas formadas, não resultaram logo de inicio e tiveram que trocar de pares, para a viagem correr melhor.
A ribeira de seda é espectacular, tem partes largas onde se rema tranquilamente e também partes apertadas onde só passa a canoa e mesmo assim levamos com os ramos e folhas. Correntes traiçoeiras, a exigirem técnica por parte dos canoistas, curvas acentuadas e as suas azenhas magnificas, com rápidos emocionantes. Tive pena de não fazer a zona do tobogan, na primeira azenha, ficará para a próxima. Foram várias horas a remar, onde só faltou um reforço alimentar e umas mínis, para o dia ser mais perfeito.
Na chegada à praia fluvial das azenhas da seda, estava colocada a maior dificuldade do dia, um rápido cujo o caudal não era suficiente para passarmos por cima das rochas. Era necessário ter em atenção as pedras que poderiam alterar a nossa rota e assim provocar uma queda. Mas o Grupo não se atemorizou, respirou fundo mordeu a língua e aceitou este desfio contra a ribeira e o seu rápido. Determinadas onze canoas avançaram à sua sorte, cheias de esperança em ultrapassar esta dificuldade incólumes. Mas nem todos tiveram o engenho e a arte. Parabéns aos que conseguiram.
Resultado final: Rápido 6 - 5 Grupo Bttanossamaneira.

Depois desta derrota, quem pagou foi o pic-nic, mais uma vez a mesa era farta com petiscos e bebidas. Isto de andar a remar uma data de horas abre o apetite. Após o almoço ficamos a descansar na bonita praia fluvial das Azenhas da Seda, a contar as peripécias dum fim de semana bem passado. Ao fim da tarde iniciamos o regresso a casa, cansados mas com um sorriso nos lábios.

DCoelho

14/07/2008

Objectivo deste Blog

Olá amigos e companheiros de pedaladas, lembrei-me deste meio para contar as histórias dos nossos passeios por esse Portugal fora. Acho que deverá ser um espaço privilegiado para que os intervenientes nos nossos passeios, possam comentar as peripécias e adicionar novas histórias para que todos fiquem a saber.
Por outro lado gostava de recordar os passeios para trás, histórias, factos, participantes, etc, para que fique um registo que poderemos consultar quando quisermos.

O que acham?

Comentem por favor esta ideia aqui no Blog.

E quanto ao titulo, se tiverem uma outra sugestão digam. Grupo Excursionista, jantarista, etc... era muito grande para um endereço de blog.